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Atividades principais [roteiro]

Momentos usados para agrupar todas as participantes com discussões sobre temas centrais e importantes para o percurso da Gincana. Podendo ser síncrono ou assíncrono. 

Introdução à infraestrutura de afeto

A atividade abaixo foi realizada de forma on-line, durante a Gincana Monstra. 

Deixamos uma música e um aviso no chat de que vamos começar em poucos minutos. Mantemos a música até todas chegarem. 

“Vocês já se espreguiçaram hoje? Aquela espreguiçada bem gostosa?!” 

Repararam o quanto nossos corpos se esticam? E respirar? Já deram aquela respirada profunda? encheram o pulmão de ar?! Perceberam o quanto nossos pulmões se expandem? Não? então vamos fazer isso juntas? 

Levantamos e espreguiçamos com as câmeras abertas (para aquelas que se sentirem confortáveis!). 

Espreguiçar por 20 segundos, 3 respirações bem profundas, todes juntas!

Lembrá-las da hidratação! Damos 2 minutos para buscar água.

Pronto! Agora estamos todas aqui, percebendo um pouco mais nossos corpos e nos hidratando. Coisas simples, mas que podemos sempre lembrar umas às outras. 

Coisinhas básicas para nosso cuidado na rotina diária!

“O que é segurança? O que é segurança pra você?” 

Sem pensar muito! Identificamos o que vem na cabeça de cara, em uma palavra ou uma frase.

As facilitadoras vão registrando tudo que for sendo falado , em um quadro compartilhado com todos.

Assim que for se esgotando, passamos para a apresentação do tema. 

Vamos falar sobre o tema! Linkando com a ideia das rotinas de cuidados e do papel da mulher e pessoas sem gênero definido na tecnologia. O que isso tem em comum?

Como construímos nossa infraestrutura de afetos na vida?

Como tudo isso está relacionado à ideia de segurança? 

Pedimos que em 15 minutos as participantes façam uma descrição das rotinas de cuidado e das infraestruturas que elas utilizam para essas rotinas, o mais detalhado que puderem. 

Abrimos para quem quiser (3 ou 4 pessoas) compartilhar suas rotinas de cuidados.

Enquanto forem falando sobre as ferramentas, as rotinas de cuidado (que faz parte das rotinas) - quem tem filho, quem cuida do outro, vamos destacando o quanto essas rotinas de cuidado do dia a dia são uma prática programática. A partir disso vemos como mulheres são protagonistas de rotinas e criação de modelos dentro de suas comunidades, casas, e em seus ativismos. Sempre foram responsáveis historicamente sobre essa responsabilidade da mulher pela otimização das tarefas, pela elaboração das tarefas, mesmo com a separação do trabalho por gênero. 

A partir disso não nos surpreende que a mulher criou e foi protagonista na programação por muito tempo! Mulheres sistematizaram e homens iam para a guerra, inclusive presente na história da computação. 

A partir disso notamos que, seja na computação ou seja na ancestralidade, esse lugar é das mulheres. E que elaboramos estratégias diariamente e que somos estrategistas desde que nascemos. 

As mulheres sempre estiveram por trás das redes de afeto, em que momento a tecnologia mudou de espaço e passa a ser reconhecida como algo de homens, branco cis, acadêmicos, classe média. E o que mudou?

Desembocamos no afeto...

Por mais que a tecnologia tenha sido criada com uma perspectiva de guerra, antes dessa mudança ela ainda tinha um caráter afetivo, de rotina. Contamos a história da Grace Hopper.

Mesmo depois do pós guerra, a relação das mulheres com as máquinas ainda era de relação mesmo e não de subserviência como passa a ser depois que os homens se apropriam. O que eles chamam de arcaico, nós chamamos de ancestral! Linguagem comparada com o que ela expressa. Entender essas diferenças é fundamental para conseguirmos construir um cuidado digital que faça sentido dentro da nossa narrativa, da nossa subjetividade. 

Como traduzir para esses lugares suas experiências e linguagem, com as experiências de vida que elas trazem 

Como estou saindo?

Falamos tanto de tecnologia hoje… Convidamos cada uma de vocês trazer rapidamente uma frase que ou palavra que expresse como está saindo da atividade de hoje.